domingo, 16 de outubro de 2022

E agora ratos de laboratório?

 Aos poucos a fraude da Covid 19, vem sendo desmascarada, de uma patologia extremamente mortal, ao resumo do criminoso acto da vacinação, a detenção ilícita de Direitos, Liberdades e Garantias, tudo se revela uma fraude de proporções planetárias.

Durante dois anos e meio sensivelmente, uma minoria da sociedade foi catalogada como "negacionistas"; "chalupas", "anti-vaxx", como se não bastasse o rótulo, aos mesmos, requeria a maioria da sociedade, que se negasse o direito de assistência médica, exigia-se o integral pagamento das custas hospitalares, negou se a entrada e a livre circulação em espaços públicos de lazer, pelo simples facto de, estarem certos nas suas convicções, não aderirem há moda da injecção, não aderirem há moda dos certificados digitais, nem dos testes.

Das longas e intermináveis filas nas urgências, passando pela hecatombe nos lares, pela epidemia de infectados, dos apelos das supostas autoridades de saúde, e até ao aparecimento de charlatões com espaço no main stream, especialistas em tudo e um par de botas, que durante dois anos, montaram o circo dos horrores, em Portugal, na Europa e em quase todo o mundo, levando uma sociedade, a sua grande, digo mesmo esmagadora maioria, a comprar o devido bilhete, e fazer parte do espetáculo.

E agora ratos de laboratório?, É a pergunta que os negacionistas, chalupas, anti-vaxx vos fazem.

Durante a vossa era dourada, cheios de certezas e sem a mínima dúvida sobre o assunto, não se coibiram de ser, aquilo na realidade já eram, uns atrasados, uns estúpidos, uns ignorantes, uns seres que, debaixo da capa da sobranceria e da podre educação que são especialistas, não se coibiram de vociferar impropérios, a uma minoria, que contrariamente ás vossas características acéfalas, fazia uso da sua capacidade de pensar, criticar, questionar, e sobretudo, a enorme capacidade de negar imposições, arbitrárias, falaciosas e sem o mínimo decoro científico.

Hoje, confirma mos aquilo, que durante dois anos, defendemos, nem a patologia era mortal, e as injecções são produtos experimentais, nem as medidas eram adequadas, nem continham suporte cientifico.

As taxas de mortalidade, continuam na sua senda de excesso, e irão continuar por mais alguns anos, ainda que os ratos estejam todos injectados, os colapsos cardíacos, tal como descritos nas bulas das injecções, continuam a contribuir para a vossa morte, as patologias auto imunes, hoje estão em altas, bem como inúmeras complicações, que como pré existentes e controladas, o deixaram de ser, curiosamente, não conheço nenhum não injectado doente, mas conheci alguns injectados saudáveis que se finaram, ou que perderam o melhor que detinham, a sua saúde.

A vossa luta pela vossa crença, é a vossa morte, e ainda que a vida humana, não possua preço, a vossa tem o preço que decidiram pagar, o que nos torna diferentes, a minha vida é desprovida de preço, é simplesmente imensurável, a vossa custa tantas injecções, quantas se predispuseram a levar.

Agora, sou eu que exijo, e exijo que vocês paguem do vosso bolso todos os serviços de saúde que necessitarem, foi a vossa escolha, e não tenho de pagar para manter ratos saudáveis, exijo que passem a usar, na vossa vida, um certificado digital, e que sejam forçados a exibi-lo, afinal era um desejo vosso a sua disseminação, certo?

Acontece que, mais uma vez a maioria, está errada, e este facto é indissociável do curso da humanidade, tal como David Icke, disserta sobre o assunto, dando como exemplo práctico a implementação do fascismo, o fascismo, ou outra qualquer doutrina, por si só, não tem capacidade de se impor, o que torna possível a elevação do fascismo, são os colaboracionistas, que por ignorância, por medo, ou simplesmente por afinidade, com o conteúdo, o espalham na sociedade, o mesmo se passou com a fraude do covid, a maioria da sociedade, tornou se colaboracionista, e implementou a doutrina, tal como os colaboracionistas do fascismo, foram retratados e punidos, pelas sociedades que se libertaram de jugo, hoje, é casus belli, motivo suficiente para a minoria que foi descriminada, oprimida e identificada, que execute o seu próprio juízo de valor, e que chame há justiça, mais que não seja, a popular, todos os colaboracionistas.

Pese embora o facto, que os mesmos colaboracionistas, estejam já a cumprir a pena, aquela a que se sujeitaram, e atendendo que a vida é inviolável, mesmo para os maiores perpetuadores de crimes, os mesmos não poderão passar em branco, e terão de responder pelo sucedido.

Hoje, a maioria da sociedade portuguesa, é composta por ratos laboratoriais, productos experimentais, que durante algum tempo, lutaram pela abolição dos Direitos Liberdades e Garantias, e reclamavam para si, a superioridade moral e ética, do mundo em sociedade, além de ratos são burros, não menosprezando nem burros, nem ratos, enquanto animais quadrupedes, mas os bípedes, são desprezíveis, porquanto, em nome da ética e da moralidade, apregoaram a imoralidade e a ética da segregação.

Onde ficou a moralidade e a ética da liberdade de expressão?, da escolha individual?, do livre arbítrio?, nas vossas reivindicações?, onde se prostraram os Direitos, Liberdades e Garantias individuais?, onde ficou a vida democrática da Europa?, tem sido com o vosso colaboracionismo, que a europa hoje é um antro de fascismo, de segregação, de idiotas.

A vossa era dourada, está nos momentos finais, e mais uma vez, as minorias se sobrepõem ás maiorias, são as minorias que mudam o mundo, as maiorias estão eternamente condenadas ao fracasso, e quem são as maiorias afinal de contas, se não um aglomerados imenso de fracassados.

Valter Marques 

 

 





domingo, 9 de outubro de 2022

Fernando Medina, o agente KGB das finanças portuguesas

 Fernando de Medina Maciel Almeida Correia, economista, cópia barata de um agente do KGB e ministro das finanças da República Socialista de Portugal, ex-presidente do oblast de Lisboa, que pela mão do indiano ditador António Costa, ditador-mor da R.S. de Portugal, líder venerado por muitos, inclusive pelo chanceler Marcelo Rebelo de Sousa, e tal como Estaline, almejam o empobrecimento de uma nação, a imposição de gulags, e o controlo absoluto de um país.

Medina ocupa o lugar mais alto nas finanças públicas do "reino", prémio merecido, depois do descalabro que deixou as contas do pequeno grande oblast que presidiu, com um passivo monumental, e várias construções, dignas de envergonhar qualquer engenheiro civil, mas que ao caso, trata se meramente de engenharia, mas financeira, não nenhum prédio ou ponte.

Se o Medina, (aliás toda a composição do socialismo reinante), tivesse de viver o seu dia-a-dia, com as sua doutrina económica, e considerando que se emanciparia aos 18 anos, obtendo o estatuto de independente, e iniciando a aplicação da sua doutrina económica, antes de conseguir celebrar os 19 anos de vida, estaria morto, pela fome e pelo frio; mas o problema da doutrina económica socialista, reside no singelo facto, de que a mesma só se aplica aos cidadãos, não aos socialistas reinantes.

A economia não são números ou percentis em um power point ou em um qualquer PDF, ou não o deveria de ser, a economia é efectivamente, estruturas, infraestruturas, producção, consumo e poupança, tanto no sector publico, como no sector privado, é a capacidade de gerar rendimento, através da produção e do consumo, e de gerar investimento através da poupança, sem poupança, o investimento só é possível recorrendo ao investimento externo, mais oneroso, e como não podia deixar de ser, através da penhora forçada da sociedade, é bem lactente este facto olhando para a dívida soberana ao exterior, na incapacidade de produzir rendimentos suficientes para permitir poupança, vive-se a crédito.

O (des)governo, aponta um crescimento de 6,7%  da economia em 2022 na República Socialista do Portugaliquistão, considerando que em janeiro de 2022  taxa de inflação estava situada nos 3% e em Agosto se situava nos 9%, e quem em dezembro se situará nos 11%, o tal crescimento da economia, é nada mais nada menos que o proporcionado pela inflação, a economia só se complica, para não permitir o seu real entendimento, e a aritmética é simples de entender, rendimento vs consumo vs poupança vs investimento (R-C+P-I=economia), a ciência da economia traduz no resultado zero, esta é a semântica da economia, e entende-se de uma forma simples, o salário de um trabalhador é igual ao preço do seu tempo, traduzindo-se em um resultado nulo, o trabalhador obtêm mil euros em espécie, contra o gasto do seu tempo, quantificado em mil euros (Salario-Tempo=0), e este entendimento reflete a base da economia, o valor do tempo vs valor em género.

A média da inflação em Portugal de Janeiro a Agosto de 2022 situa-se nos 6.84%, portanto se o final do ano económico fosse hoje, significaria que a economia na realidade encolhia 0.14%, um exemplo práctico de como uma mentira, faz milagres económicos, eu no ano de 2021, vendi 100 garrafas de agua de 1.5LT, ao preço unitário de 1,00€, acrescidos de IVA a 6%, preço final de 1.06€ a unidade, o volume de negócios foi de 106€ brutos, dos quais 6€ de IVA e os restantes 100€ a receita livre de impostos, em 2022, o produto sofreu um aumento de 5%, passando para os 1,05€ acrescidos de IVA 6%, preço final de 1,11€ por unidade, representando um volume de negócio de 111€, que de IVA representa 6,29€, restando como receita livre 104,71€, representando um crescimento do negócio de 4.71% no ano, se deduzir os 5% do acréscimo do preço, por via inflacionária como exemplo, representa um decréscimo de 0.29% em relação aos rendimentos anteriores.

Por outro lado, temos o rendimento, que ocupa a sua parte na economia, quanto maior for o rendimento liquido disponível, maior será o consumo liquido, e aqui, os socialistas, usando da decepção, passam o capote pela cabeça dos tristes cidadãos, crentes no socialismo, o aumento do rendimento, executa se pelo aumento dos rendimentos (salários), e o único mecanismo legal, que o governo dispõe para forçar legalmente os rendimentos, é a faculdade de fixar o salário mínimo nacional (SMN), em 2022 foi fixado em 705,00€ brutos, que deduzindo a taxa contributiva para a Seg. Social (11%), resulta no singelo valor de 77,55€ de contribuição, projectando um salário líquido de 627,45€, para 2023, os metralhas no governo projectam um aumento do SMN para 760,00€, representando um aumento de 7,8%, mas vamos fazer as contas, 760,00€ brutos, menos a contribuição para a Seg. Social (11%) de 83,60€, resultando em um salário líquido de 676,40€, que, em 2023, a não ser que exista uma deflação, o cidadão afortunado com o generoso aumento (7,8%), tem de lidar, não só com a herança inflaccionária de 2022 de 9%, como ainda lhe adicionará, mais os tais 4% de inflacção estimados (que será superior...), contas feitas, 7,8% de aumento, não aumentam o poder de compra, aliás, em 2023, o rendimento mais uma vez entra em deficit, 7,8% contra no mínimo 9% da inflação derivada de 2022, e o acréscimo de mais 4% infligidos pela nossa amiga inflação, representa um recuo no poder de compra de 13.36%, nem dobrando o aumento o Zé Tuga iria melhorar...

Se a economia fosse só power points e reports, e fosse uma matéria abstracta, não existiam pobres no mundo...

Se não fossem mentirosos e vigaristas, os xuxialistas, admitiam abertamente que, Portugal tem a economia estagnada, sem possibilidade de crescimento real, o crescimento é somente ditado pela inflação, que o aumento dos rendimentos é inferior ao aumento dos bens de consumo, que sem aumentar rendimentos em suficiência para absorver a inflação, se destrói a economia.

O segundo semestre de 2023, a manter se o actual cenário geopolítico, Portugal entra em recessão profunda, um recuo das condições económicas para o período compreendido entre 1908 -1930, hiperinflacção, desindustrializado, o problema energético, e a incapacidade nata dos governantes de estabelecerem planos viáveis, se a crise de 2008-2013, foi possível recorrer ao papel verde, com a TROIKA, hoje não mais é possível, todos os sectores da economia, estratégicos, já foram vendidos, um novo resgate financeiro, envolve garantias reais, e já não existem, para negociar um pacote (empréstimo) capaz de virar o problema.

Por outro lado, a subida desmedida da inflacção, provoca no curto prazo, desemprego, e o desemprego, a quebra dos rendimentos, a quebra do consumo e a queda da economia, Portugal, está inserido na UE, não possuí moeda própria, nem soberania nas decisões politicas, económicas e financeiras, mesmo a UE está hoje, no mesmo caminho, pelo que, esperar ajuda do gang do crime, é uma ilusão, e só é comprada por idiotas.

2023, vai ser a junção da crise 2008-2013 aumentada, pode significar o colapso do euro e da UE, com a crise energética, que irá deixar a porta aberta, a novas realidades geográficas dentro dos estados da UE.

Planear economia, depende do passado, e do seu desempenho espelhado no presente, e uma avaliação cuidada do futuro, que não é hoje, brilhante, calmo e de paz, que conceda a um alto responsável, proferir um futuro "bonito", Portugal não possuí estruturas nem infraestruturas, construídas no passado recente e consolidadas hoje, e que permitam potenciá-las no futuro, o euro está em queda, de forma quase irreversível, sem recursos energéticos, os mesmos que durante 30 anos, potênciou o crescimento europeu.

Hoje Portugal tem excesso de idiotas, mas isso não abona a economia...

Valter Marques






sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Os desafios do presente, olhando o passado

 A Europa, vive o seu momento mais conturbado a seguir aos loucos anos da II Guerra Mundial e pós guerra, falamos da Europa Ocidental, como não podia deixar de ser, no pós guerra de 1939-1945, a Europa, como parte vencedora do conflito, devastada física e economicamente, reuniu forças, e iniciou aquilo a que hoje se nomeia a ocidentalização da sociedade, e desenhou três vértices distintos para a sociedade, todos eles interligados, todos eles diferentes, a saber, a doutrina política, a doutrina económica e a doutrina civil.

No rescaldo do conflito, a economia europeia, estava esgotada, o esforço de guerra, ou melhor aplicando a doutrina económica, a economia de guerra imposta pela situação, esterilizou os desempenhos de crescimento económico, devastou as industrias e o esforço redobrado pelo sector primário, penalizaram tanto consumo, como poupança, e sem consumo, não existe poupança, e sem estes dois, não existe economia.

No plano da doutrina civil, antes da II Guerra, a Europa vivia o rescaldo da I Grande Guerra, e herdando as políticas do período 1918-1933, com a subida do nacional socialismo alemão de Hitler em 1932, com Benito Mussolini em 1922 em Itália, Francisco Franco (Espanha 1936), Oliveira Salazar (1933) em Portugal, as 4 figuras do pós Grande Guerra, que elevaram a doutrina política do fascismo, do nacionalismo e do poder de Estado, todos eles, incluindo Salazar, elevaram o poder do Estado, e um Estado que exerce o poder absoluto sobre a sociedade, é um Estado vocacionado para os excessos, para a repressão, para o domínio absoluto da vida civil, tendo essa premissa histórica bem presente, a Europa do pós II Guerra, tinha a árdua tarefa de se conciliar entre sociedade e Estado.

No vértice político, as dificuldades económicas, a reconstrucção de infra-estruturas estatais capazes dos desafios, a reconciliação das sociedades, e a união dos povos europeus, sobre o chapéu da democracia e da liberdade.

A maior e a mais difícil tarefa da Europa do pós II Guerra, foi o caminho político, a política da democracia, das liberdades e dos valores europeus, foi o caminho mais sinuoso e difícil que a sociedade europeia trilhou, por dois factos extremamente importantes na carreira de qualquer política e político, tanto na altura, como o deveria ser nos dias de hoje, a economia e a sociedade, estes pilares da democracia (a democracia dita democracia, não a nova democracia autocrata), quando não eficientes, inviabilizam qualquer política, qualquer sociedade de valores, reage de forma negativa a uma economia de rastos, a uma supressão de Liberdades e Direitos, e deste modo, a política, só sobrevive em um estado dictatorial, omnipresente, de volta ao período de 1918/1932.

No plano económico, a Europa viu nascer dois economistas, que ainda hoje, se debate quem foi o melhor, ou que escolas são as mais promissoras no espectro económico, John Maynard Keynes, e Friedrich Hayek, o keyenesianismo e a doutrina de Hayek,, Keynes na escola práctica da economia, e Hayek na escola filosófica económico-societária, ambos desempenharam um papel primordial, na reconstrução e consolidação económica da Europa até aos dias de hoje, a doutrina económica de Keynes dominou as politicas na maioria dos países europeus, com as suas obras, sendo as mais importantes, Tratado sobre a Moeda e  A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda, e Hayek com o Caminho para a Servidão, foi o grande influenciador (chegou a ser agraciado pela própria) de Margareth Tatcher.

A industrialização da Europa, as políticas monetárias e o aumento do consumo, providenciaram o crescimento da Europa nos considerados anos de ouro do capitalismo (1945/1970), este crescimento económico, permitiu o crescimento societário, elevou a sociedade civil, e fundou a Europa sob valores morais, e permitiu, que a políticas democráticas obtivessem uma era de estabilidade, com algumas excepções (Portugal e Espanha), que só na década de 70 do século passado, transitaram de autocracias para democracias.

A Europa do Século XX, ao resolver os seus problemas económicos, resolveu os problemas da sociedade, e o problema político, mas em todo o caso, nas décadas de 80 e 90, a Europa, através do sistema político, inverteu o caminho percorrido até então, subverteu a economia baseada no equilíbrio entre consumo e poupança, para o estricto consumo, se até 1970, a Europa vivia sob a doutrina económica de Keynes, a partir de 1980, existe a viragem para a doutrina filosófica de Hayek, se Keynes doutrinava a intervenção dos Estados na economia durante as recessões cíclicas da economia, potenciando o investimento (consumo), e defendia um Estado menos intervencionista nos ciclos de bem estar económico, optando pela poupança (reequilíbrio orçamental), Hayek defendia a economia neoliberal, retirando aos Estados qualquer intervenção, defendendo que o mercado se auto-regularia.

Podemos hoje afirmar, que ambas as doutrinas estavam certas, pelo simples facto de que ambos, consideravam, que tanto Estados e Privados, independentemente da situação económica que se disponha, eram primeiramente guiados por valores morais para com a sociedade, e que esse factor, determinaria os timings e as acções, com o altruísmo inerente, e aí erraram os dois.

No início deste século, a Europa viu, impávida e serena, ao reaparecimento de uma nova doutrina política, as democracias autocratas, em que os Estados por toda a Europa, sonegaram e agruparam em um grupo de empregados da política, o poder decisório sem contestação pela sociedade civil, as políticas na Europa hoje, não são democracias livres, são autocracias nada democráticas, e quando assim o são, o poder está novamente concentrado em doutrinas únicas, e sem contestação, tal como em 1918/1932, com a agravante, de que no século passado, estavam distribuídas localmente, podemos dizer, que a política evoluí, mas a sociedade europeia regrediu.

A evolução do sistema político europeu, evoluí na medida em que se desvincula da sociedade, torna se autónomo e não carece mais da sociedade, simultaneamente, a sociedade regride, e torna se refém do sistema político, e uma sociedade aprisionada pela mão de políticos, é uma sociedade em ditadura.

Desde o início deste século, que o sistema político, destrói, as bases que erigiram a Europa no pós guerra, desindustrializou, financiou a destruição do sector primário, desequilibrou as contas públicas, empobreceu a sociedade, paulatinamente destrói os serviços públicos, e actualmente arrasta nos para uma guerra, depois de dois anos de politicas de saúde e de violação constante dos valores que no século passado, erigiram o povo europeu.

Se no passado recente, a política conduziu a Europa há prosperidade, actualmente conduz a Europa ao retrocesso civilizacional, que, de certa forma encontra outro par na história, a queda do Império Romano Ocidental no Séc. V, e a humanidade só viu a luz plena novamente, no Séc. XVII.

Valter Marques



segunda-feira, 26 de setembro de 2022

A batalha de Itália, na guerra interina da UE

 No passado domingo ocorreram as eleições legislativas em Itália, ainda que se enviassem odes aos Deuses do Olimpo (dada a proximidade com a Grécia e ambos partilharem Deuses na mitologia), incluindo ameaças veladas do centro nevrálgico da UE, aos cidadãos italianos, para não ousar alterar o stablishement terrorista da UE e dos lacaios assassinos da OTAN, os italianos, fazendo jus ao seu cancioneiro antifascista, entoaram alto e a bom som Bella Ciao.

A sociedade europeia vive um dilema, que esta batalha italiana, vem, não cauterizar feridas, mas sim, lançar pedras de sal na fractura exposta, se por um lado, e vamos dividir a opinião formada em duas vertentes, a pró União Europeia, e a dissidente anti União Europeia, pelo menos no estado em que se configura, se digladiam pela adição de argumentos de partes, brandindo espadas em opiniões, avisos e até impropérios, esta batalha perdida pelo império UE/OTAN, está longe de significar a capitulação imperial.

Historicamente, Itália no seu período mais negro, apelou ao nacionalismo, viveu sob Mussolini, um período conturbado de fascismo radical, podemos também incluir nesta "equação", a Espanha de Franco, e naturalmente Portugal de Salazar, mas foquemo-nos em Itália.

O fascismo italiano foi possível, graças ao apoio do nacional-socialismo alemão, ou a doutrina nazi alemã, o eixo do mal de 1932 a 1945, era composto pela Alemanha nazi, a Itália fascista e o Império Japonês, como suplentes Espanha de Franco, Portugal de Salazar e o Pacto Ribbentrop-Molotov (1939-1941) acordado entre Alemanha e a URSS.

Se o nacionalismo italiano do século passado, foi manifestamente nefasto para a sociedade, o mesmo que se ergue neste século em Itália, é diametralmente oposto ao seu antecessor, e uma razão simples e singela disso mesmo, são as alianças que se quebram, a ruptura com o stablishement actual reinante e a retórica de desvinculo com o norte da europa e as suas políticas, é manifestamente uma mudança de rumo na politica interna e externa de Itália, se o fascismo do Séc. XX dependia da aliança germano-italiana, a do Séc. XXI depende da aliança com a sociedade italiana, e aqui reside o primeiro entrave aos novos governantes.

Itália, tal como toda a Europa Ocidental, está, não na beira do abismo, mas no inicio da queda, em plena aceleração rumo aos confins do abismo, ainda que numa fase preliminar, e em que o agravamento da situação socioeconómica se esteja ainda a espraiar, e o descalabro seja, já aceite e conhecido, esta mudança de rumo e o desvinculo das políticas da UE, irá no curto prazo acelerar a hecatombe, e no curto prazo, dificilmente este novo executivo, as conseguirá debelar.

A primeira batalha de Itália, está ganha, mas a guerra não se vence em uma batalha, mais virão, algumas de suma importância, outras de importante conquista estratégica, a mais importante será travada dentro de fronteiras, e curiosamente contra quem elegeu este novo executivo, será a sociedade que entregou os destinos a Meloni, a mesma que a irá contestar.

Meloni herda uma Itália sem eira nem beira, um caos socioeconómico, e uma população dividida, entre humanitarismo bacoco a terceiros, e os italianos pouco dados a humanitarismo bacoco, no rescaldo da fraudemia que assolou o mundo ocidental, com um excesso de mortalidade a rondar os 20%, com o desemprego a aumentar (actualmente 9,2%), com uma taxa de inflação galopante, e sem soluções de curto prazo, que de forma convincente, reúna consenso na sociedade.

Meloni, tem a tarefa Herculânia de erigir novamente Itália, resta saber se tem súbditos capazes.

A UE, vai retaliar, não fosse ela um antro de terrorismo, mas até para a UE, o trabalho vai ser complicado, com o euro em queda picada, com a economia á beira do colapso, desmilitarizada, e sem bases para se suster a um Inverno, e com três frentes de batalha internas, Hungria, Sérvia e agora Itália, além destes problemas interinos, surgem outros, Turquia e Argélia, a Turquia como membro de facto das políticas da UE e a Argélia como única solução para o gás no sul da Europa, o primeiro, longe dos valores Sacro Imperiais da UE, e aliado de Putin, o segundo também muçulmano e cliente do aparato militar russo, não obstante ao facto da Turquia de forma clara, mostrar a intenção de anexar território dentro da UE, anexando parte da Grécia, que curiosamente ambos são parceiros OTAN.

A configuração geopolítica do ocidente da europa, pode muito bem ser diferente em 2023, basta que os italianos, assim o desejem.

Seja como for, e não obstante ao destino dos italianos, 2022, marca de forma irreversível o fim da UE, nos moldes e estruturas actuais, e o tiro de partida foi dado em Itália, ainda que o percursor fosse a Rússia, quem comprou a pólvora foi Bruxelas e a Ursula Von Der Leyen, que assumiu uma guerra em nome de uma sociedade, que não a elegeu, que não a vai reconhecer, nem sentir saudades.


A primeira batalha de uma longa guerra, foi vencida, mais se seguirão, é uma guerra de intelectos e sapiência, diferente da guerra armada de canhões e mosquetes.


Valter Marques




quarta-feira, 21 de setembro de 2022

E agora terroristas da OTAN e da UE?

 Quarta feira, 22 de Setembro de 2022, a Federação Russa, dá início á 3 fase da Operação Militar Especial, com a mobilização parcial, mobilizando na primeira fase 150.000 mil homens (e mulheres claro), colocando a fasquia na mobilização de 300.000 novos soldados de todas as hierarquias, e em todos os ramos militares.

A O.M.E. já leva com 7 meses de conflito, e segundo analistas ocidentais e a própria Intel americana, a Federação Russa, já colocou no terreno e em combat experience, perto de um milhão de soldados russos, ainda que tenha alocado somente 150.000, por imperativo legal da Duma Russa, as rotações de pessoal tem sido feitas, e quando se rotaciona soldados, não se faz a simples troca da frente de combate, para as linhas de retaguarda do conflito, retiram se do teatro de operações, e rotaciona com unidades equivalentes, estacionadas em território Russo, tal como o OTANiquistão fez com os Ucranianos, retirou as forças para território "neutro", e preparou a tão afamada contraofensiva inofensiva.

Pelo que, a mobilização parcial, pode ser, e aqui é a minha opinião estricta, para colmatar as unidades que irão ser destacadas no teatro de operações, unidades essas, que estão colocadas dentro de fronteiras russas, e que desempenham um papel, independentemente de qual seja, mas, ao retirar se essas unidades, as mesmas têm de ser substituídas, e a mobilização será porventura, nesse âmbito.

Ainda que em termos militares, a mobilização incrementará a maquina de guerra russa, em meios humanos, técnicos e de maquinaria, para a frente de combate, existe outra frente, que novamente os russos, suplantaram o ocidente, a vertente económica.

Uma mobilização, mesmo parcial, tem impacto directo na economia interna, e traduz se num impacto negativo, se não for cuidada essa nova realidade, a retirada de 300.000 cidadãos da vida civil e imputando-os na vida militar, significa uma quebra dos tecidos produtivos, na realidade são 300.000 postos de trabalho que se quedam vazios, significa também um aumento da despesa no orçamento militar, e após 7 meses consecutivos de conquistas económicas, será que a Rússia descurou a economia? 

Não, 300.000 homens, em um universo de 145 milhões de cidadãos, com uma franja jovem na sociedade, irão ser substituídos, a curto e médio prazo, pelo que, iremos ver a descida da taxa de desemprego na Rússia nos próximos meses, tal como em Outubro de 2021 a taxa estava nos 4,4% e em Julho de 2022, se situa nos 3.9%, o conflito trouxe a abertura de postos de trabalho na Rússia. No plano económico-financeiro, os 3 primeiros trimestres do ano, resultaram em excedentes orçamentais, como a economia russa assenta em bens transaccionavéis, e os mesmos já foram deslocados de oeste para os mercados do Oriente e da Ásia, espera se (está á vista...) que a economia russa, cresça 3% este ano.

A taxa de inflação na Rússia atingiu os 18% em Março de 2022, e em Julho situava se nos 14%, ainda que, a inflação tenha subido (uma tendência desde 2021), desde Abril vem a descer, e se existir a consolidação destes novos 300.000 postos de trabalho, a descida será lenta, mas consolidada.

É infantil, para não dizer, estúpido, pensar que a Federação Russa, elaborou os planos em Janeiro de 2022, não o fez, nem militares, nem económicos, do mesmo modo que é infantil, para não dizer estúpido, que tudo tem corrido como planeado, não tem, primeiro porque o plano desenhado é de objectivos e não do caminho a percorrer, e é substancialmente mais fácil, lidar com obstáculos, tendo em vista o objectivo, do que mudar o objetivo em função dos obstáculos.

Este é o ponto de convergência dos conflitos entre a Federação Russa e a UE e a OTAN, as 3 frentes de conflito afluem agora, em uníssono, no campo geopolítico a consolidação da SCO (Shangai Commerce Organization), como a nova ordem de comercio mundial, com uma geopolítica coesa, e novos membros, a SCO além do comércio e da geopolítica, constitui-se também em um bloco militar, pondo fim deste modo, há hegemonia dos EUA no plano geopolítico e geoeconómico;

No campo financeiro e da alta finança, o crescimento do Rublo, aliado aos novos acordos (SCO, BRICS+; OPEP+), com a constituição de currency baskets para o comercio internacional, dita o fim da também hegemonia do dólar, particularmente penoso será para a Europa, que além de falir, o euro será o novo Rublo do mundo, mas contrariamente ao sucedido na Federação Russa, a UE não possui bases para uma reviravolta da sua moeda, pelo menos no curto e médio prazo, e no longo prazo, duvido que existe UE;

No campo político, é o desmembramento da democracia ocidental, a International Order Based Rules ditada pelos EUA, apoiadas em nenhuma lei, serão substituídas pela Lei proveniente da carta das Nações Unidas, ou melhor, pela Lei das Nações Unidas, adoptadas pela SCO, pelo BRICS+, visto que até as Nações Unidas irão afundar.

Até aqui, 200.000 homens, foram suficientes para causar este estrago irrecuperável ao Ocidente, com 500.000, a Federação Russa sela definitivamente o destino da UE e da OTAN.

Valter Marques



sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Será sensato deitar gasolina no fogo?

 Em 2011, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Laurent Fabius, depois dos ataques ao escritório do Charlie Hebdo, atacou a revista, com uma pergunta no mínimo, indecente, a pergunta foi a seguinte "Será sensato deitar gasolina no fogo?".

Desde 1980 ate 2017/2018, a europa alterou por completo a sua cultura, as suas tradições e mais importante de tudo, a sua própria identidade como civilização, refiro 2017/2018, porque foi o limite das politicas de migração, o erro que se desenhou em 1980, e foi descoberto em 2017/2018, e durante todo este tempo, a Europa inverteu os valores, os seus valores, não os valores do islão, nem dos LGBT, nem das minorias étnicas, mas os seu valores, que construíram a sociedade europeia, como sociedade, a Europa é a mais antiga civilização do mundo moderno, e isso devia de ter algum valor intrínseco, além da sua própria evolução natural positiva.

No caso de entrada deste texto, a pergunta é indecente, imoral e sinonimo da decadência acelerada da sociedade europeia, antes de se questionar se será sensato alimentar o fogo, a pergunta que ficou por fazer foi, quem pegou fogo aos valores europeus?, A Charlie Hebdo, era uma revista, como tantas outras, que vivia na europa, livre de preconceitos raciais, numa plena liberdade de expressão, e que se limitou a caricaturar o islão, e fê-lo numa parte do globo, onde o islão é aceite, contrariamente ao cristianismo nos países islamitas ou muçulmanos, nem na europa se decapita lideres ou pastores religiosos muçulmanos, a troca de nada, no limite, e sendo mesmo muito no limite, podia a comunidade islâmica europeia, requerer uma atenção ao assunto, e um cabal pedido de desculpas pela "ousadia", ainda que, atendendo aos valores (?) europeus, nem isso se devia de aplicar.

Este tópico (Charlie Hebdo) é meramente figurativo aqui, mas podemos retirar deste "episódio" as noções básicas de, para onde os lideres (?) europeus conduziram, conduzem e reconfiguram toda a sociedade europeia, através da nova doutrina e ideologia, que será a morte da civilização europeia.

Nas décadas de 50 e 60 do séc. XX, a europa abriu portas há migração, migração trabalhadora, no rescaldo da II Guerra, a europa ficou desprovida da sua força de trabalho autóctone, tinha morrido em combate, de fome, enfim dos efeitos da guerra, e a sua reconstrucção, necessitava de trabalhadores, que necessariamente tinham de ser importados, na altura, a europa esperava, que essa migração, regressasse aos seus países de origem, assim que, a demografia europeia o permitisse, ou que na melhor hipótese, essa geração migrante, se tornasse europeia, não correu mal de todo, com algumas excepções.

Mas a migração do final do séc. XX e início do séc. XXI, além de não existir qualquer controlo sobre os influxos, só se justificava em termos humanitários, foi e é um desastre económico, e uma doença societária, incapazes de se tornarem europeus, os migrantes importaram também os seus costumes, ideologias e leis, a Sharia é lei vigente nos subúrbios ingleses, franceses, holandeses, belgas, e nenhuma medida séria e eficaz foi ou é implementada, no Reino Unido só em 2017 é que se começou a falar das cerca de 100.000 mulheres britânicas mutiladas genitalmente, mas nenhum caso foi julgado.

Quando uma minoria da sociedade europeia, trouxe a lume estas questões, pedindo para se discutir em sociedade o problema, nasceu o racismo e a xenofobia fundamentalista, era e continua a ser, racista e xenófobo, quem ouse trazer a lume este assunto, foi uma medida implantada na sociedade, o rótulo racista e xenófobo, para silenciar uma minoria, que estava a crescer.

Esta técnica de branqueamento, de silenciamento, tem sido eficazmente utilizada pelo poder instalado, para, naturalmente, não ser incomodado e continuar a assobiar para o lado, realisticamente, o problema não tem solução pacifica, e as soluções que sejam violentas, não produzem votos, nem geram simpatia pelos financiadores do poder, a fundação Open Society, propriedade de George Soros, planeou, delineou e executou, um manual de sobrevivência para migrantes ilegais conseguirem asilo político e fugirem a controlos das autoridades fronteiriças, os ataques terroristas em Londres, França, Holanda, Suécia e Espanha, foram perpetuados por terroristas com ligações a grupos extremistas islâmicos, e foram ajudados por esse manual a ludibriar a segurança interna dos países, de como ganhar economicamente, nesses países, e, de como fugir, o terrorista que escapou ileso de Londres, tinha beneficiado de todas as garantias de sobrevivência britânicas, além de 19.000 libras em ajudas financeiras, tudo isto está apurado, escrito e bem guardado.

De volta aos dias de hoje, encontramos estas referências, ou esta doutrina de trabalho, o branqueamento, o silenciamento e a clausura da, não lhe vou chamar verdade, mas da critica ou contraditório, só mudaram os temas, melhor dizendo, a lista de temas inquestionáveis, vai aumentado, além do racismo e xenofobia, em 2017/2018, implementou se também a "culpa por hereditariedade", quem não se lembra da negra no parlamento português acusar os portugueses de colonizadores?, e a exigir indemnizações pelos tempos do colonialismo e a devolução das obras de arte ás antigas colónias?, ou outro negro, também pago com dinheiro português, que desejou publicamente a morte das forças de segurança? curiosamente, foram essas mesmas forças que lhe garantiram a integridade física...

A culpa por hereditariedade dita que, eu hoje com 43 anos, sou um colonizador, e por isso acarreto essa culpa, e essa culpa obriga me a, tolerar e aceitar tudo, mesmo que, nem a negra e o negro tenham sido colonizados, nem eu tenha sido colonizador de facto, mas um qualquer português de há 300 anos, foi colonizador, e os antepassados de há 300 anos destes dois negros, tenham sido efectivamente colonizados.

Não posso chamar negro a um, imagine se, negro, mas um negro pode chamar me de branco, eu sou racista, e o negro é educado, algo de errado aqui não está certo.

Nestes últimos 3 anos, estes movimentos ideológicos, ganharam nova expressão, negacionistas e Putinistas, negacionistas, porque a ousadia de uma minoria, bateu de frente, novamente com a doutrina imposta, e novamente se verificou o assentamento do trabalho doutrinário, do branqueamento e da clausura do contraditório, com novas técnicas de tornar insubversiva a sociedade na sua maioria, infiltrando mais um adjetivo qualificativo na minoria subversiva, a culpa por omissão voluntária, não se querer vacinar contra a fraudemia, era um crime voluntário contra a humanidade, questionar a fraude em parte ou no seu todo, era negar a ciência estabelecida, e não a ciência histórica, e além destes, a insubordinação perante o poder (governo) e a autoridade, em suma durante 2 anos, perto de 3, uma minoria era o cancro criminoso que assolava a sociedade, só porque, tinha dúvidas, questionou, e se recusou a ser tratado como uma criança.

No caso mais recente, os putinistas, usa se o mesmo modus operandi, a culpa não por omissão, mas a culpa por deliberação voluntária, e extingue se de uma vez por todas, a ultima grande conquista da civilização europeia, a liberdade de expressão em conjunto com a liberdade do conhecimento, ao banir se a cultura russa, ao banir se a mass media russa, e até a livre circulação para essa zona do globo, na realidade, se temos no mundo regimes fascistas, castradores das liberdades, do pensamento e da expressão, a europa é um deles, se existe no mundo moderno, hoje, regimes sanguinários, a europa figura nos lugares cimeiros, porque, tal como em 2011, a pergunta deveria ser "quem pegou fogo á Europa" e não questionar a sensatez ou falta da mesma, de deitar gasolina no fogo, porque sem fogo, a gasolina cai ao chão e evapora, não arde, ou não alimenta fogo nenhum, pois o mesmo não existe, mas quando se lança gasolina em um foco de fogo, o mesmo cresce, inflama se e mais difícil se torna de apagar.

Darwin afirma na sua teoria das espécies, que basta a uma espécie invasora, suplantar a espécie autóctone, para a mesma prevalecer e até extinguir a autóctone, o mesmo se passa com as sociedades, e vimos essa teoria resultar na América do Norte, há sensivelmente 300 anos, o mesmo se passou na Austrália, portanto, é possível sim esse fenómeno.

Mais rápida será essa fatalidade, em uma sociedade que abdique da sua identidade, que se torne inútil e complacente, que primeiramente, seja incapaz de eliminar toda a fonte de castração, dentro do seu seio, e permita que, o poder continuamente siga em direcção á aniquilação da sua própria identidade, do seu livre arbítrio e das suas crenças e costumes, esta é a apologia de uma destruição certa.

E não, não é sensato deitar gasolina no fogo, está cara e constitui-se em um desperdício de recursos...

Valter Marques






 




segunda-feira, 12 de setembro de 2022

1812, e o recuo Russo face ás tropas de Napoleão

 A história militar na Europa é pródiga em grandes eventos bélicos, durante estes últimos 300 anos, que a Europa acarreta um peso enorme na arte da guerra, pode mesmo se dizer, que a Europa é a casa mãe dessa arte, tem sido na Europa (suplantando mesmo Sun Tzu e a sua Arte da Guerra) que os grandes pensadores e estrategistas militares nasceram, e contribuíram, para o benefício de uns e prejuízo de outros, com a desenvoltura do ofício de bem matar.

Por volta de 1812, durante a campanha da "Guerra Patriótica", para os russos, sendo para os franceses conhecida como "A Campanha Russa", desenrolava-se um confronto militar, que durou de 24 de Junho até 14 de Dezembro de 1812, e impôs o exército de Napoleão contra o exército russo, na tentativa de Napoleão conquistar a Rússia Imperial, foi um fracasso francês....

A vitória Russa, fez se lenta e paulatinamente, com sucessivos recuos de terreno, com cedências, fustigando o adversário, e recuando, os franceses (na realidade um aglomerado de alianças sob o comando francês).O início da derrota francesa, inicia-se com a sua vitória na batalha de Smolensk, após um número de pequenas vitórias sob os russos, Smolensk marca o início do fim francês por terras eslavas, em meados de Agosto, os Russos retiram o seu exército principal do conflito, e por três meses, o mesmo se prepara.

A batalha de Borontino (7 de setembro) ás portas de Moscovo, os franceses capturaram o campo de batalha, mas falharam na destruição dos russos, que novamente recuaram, até Moscovo, de salientar que em um único dia, morreram 70.000 soldados, mas o recuo russo, permitiu desenhar a derrota francesa, as sucessivas campanhas de recuos russos associadas há politica de terra queimada, fez emagrecer as tropas francesas, quer em número, quer na moral, e terminando o desaire em Moscovo, com a cidade a arder, vazia, e as posições russas nos flancos do exercito francês, que estrategicamente posicionadas, alimentadas e fortificadas, conduziram o remanescente do exército francês, na sua retirada, para a morte.

Dois nomes se destacam neste conflito, Mikhail Kutuzov e Mikhail Barclay de Tolly.

O que me traz ao tempo de hoje, e o conflito NATO-Russo na Ucrânia.

Já com seis meses de conflito proxy (proxy significa terceiros na batalha de outras forças), o mesmo daqui em diante, não se configura mais como uma proxy, a NATO pôs as botas no terreno, e a marca indelével desse facto, é a erradamente apelidada "contraofensiva", na definição militar de contraofensiva, refere se a um movimento da posição defensiva, contra a ofensiva em curso, e nenhum dos "alvos" que os ucranianos definiram, se enquadram em movimentos ofensivos em práctica russos, as posições tomadas como a adquirir pela Ucrânia, eram zonas em que a Rússia está estabelecida e em formação defensiva.

A ofensiva que a NATO iniciou em 29 de Agosto (sim, não é erro), com as forças da coligação Ucrano-Legionárias, viu os seus objectivos (ainda que meramente políticos) renderem frutos na região a norte, com a tomada de vários quilómetros quadrados de terreno que se encontrava sob o domínio russo.

A vitória (a primeira) da NATO e sus muchachos, é real, aconteceu, vivam com isso russos, mas daí a aspirar a reviravolta no conflito, continuem a sonhar, não vai acontecer, e as retiradas dos pontos de fricção, acontecem.

Em termos globais, em duas, das três frentes abertas na ofensiva pelo OTANiquistão, a derrota foi severa, pesada e desmoralizante, o numero de efectivos perdidos pela Ucrânia fica perto dos 10.000, algo que demorou cerca de 4 meses a formar, em território estrangeiro, o estado terrorista da NATO confirma que, esses dois movimentos foram destinados, não a um ganho substancial de terreno (o que não aconteceu mesmo), mas serviu sim o propósito de fixar as forças russas no local, não permitindo o deslocamento de reforços para a zona onde a ofensiva se havia de fixar, ainda que o movimento seja doutrinário, a matemática foi descurada.

Na zona da ofensiva concentrada, a coligação NATO-Proxy, suplantou as forças russas (aliadas) em termos de efectivos (fala-se de uma relação de 3 para 1), mas não existiu grande atrito entre as forças no terreno, os russos recuaram calma e ordenadamente, sem grandes baixas, mas as forças na ofensiva, sob fogo de artilharia como dissuasor, perderam 4.000 efectivos.

Os recuos no teatro de operações, servem para reagrupar e reconduzir acções, mas mais importante de tudo, salvam vidas, contrariamente, ao que a Ucrânia tem feito nos últimos seis meses, que se fustigam  com as tentativas vãs de segurar pontos de defesa, por esta altura, a Ucrânia já sofreu qualquer coisa como entre 250.000 e 300.000 baixas, entre elas cerca de 60.000 a 80.000 mortos, e contrariamente aos aliados da Federação Russa, os ucranianos,empregam desde o dia 1 do conflito a totalidade dos seus meios, os russos por seu turno, com o desenrolar paulatiniano do conflito, contam entre 35.000 e 50.000 baixas, entre as quais cerca de, entre 5.000 e 10.000 mortos.

Entre muitos outros indícios, se a Ucrânia tivesse um numero relativamente baixo de baixas, não mobilizaria, e já fez 7 incorporações desde o início do conflito, sendo que na ultima, até começou a formar mulheres na arte de combater, é público, portanto cabe a cada um decidir, o que quer ver ou o que quer comprar.

Esta vitória, importante para as forças do OTANiquistão e nazis, não mudam o desfecho do conflito, alteram o seu rumo, mas não o resultado final, a Rússia ganhou o conflito armado (e todos os outros na Ucrânia) no dia 24 de fevereiro de 2022, marca sim, a alteração do rumo dos acontecimentos, como verificamos, o ataque russo a estruturas críticas, e o emprego de misseis por terra, ar e mar, em autênticas barragens de fogo em profundidade, mas uma nota que tem de estar presente, sem o uso e emprego de botas nas zonas de atrito, nomeadamente nas zonas onde a dificuldade de contenção, com grandes perdas humanas, tal como Izium, possam infligir um custo demasiado alto aos russos.

Podemos dizer, que esta vitória dos terroristas e nazis, são os seus 15 minutos de fama, depressa se findará e mais depressa se apagarão os holofotes.

Valter Marques



 

 



E agora ratos de laboratório?

 Aos poucos a fraude da Covid 19, vem sendo desmascarada, de uma patologia extremamente mortal, ao resumo do criminoso acto da vacinação, a ...